Desde a última
campanha política, a qual, praticamente foi um caminho aberto entre águas turbulentas,
muito ainda insistem em manter essa divisão como se estivéssemos “PARADOS NO TEMPO” numa “DISSOCIAÇÃO
POLÍTICA” onde cada vertente pretende provar que
tem toda razão em detrimentos de seus contrários. Isso quando a coisa toda não
escapa para a violência psíquica e física.
Não há nada mais
perverso do que a manutenção eterna de um estado de “BELIGERÂNCIA POLÍTICA”, e, pior ainda, de forma interna, donde divide
amigos, famílias, trabalho, grupos de coisas afins, etc. Parece-nos que o “RESPEITO” saiu por uma porta, dando entrada para a “INTOLERÂNCIA”, a qual, de todas as maneiras se recusa desocupar
o lugar de nossos espaços, e, ou, de nossas vidas.
Atualmente conceitos
fogem até à sua noção “HISTÓRICA” e “FILOSÓFICA” para se adaptar aos retrógrados que insistem em
desrespeitar posturas políticas e espaços de crença de cada um. Estamos sendo
compelidos, nesses tempos de ditas “MUDANÇAS”, a conviver com alguns vocabulários que muitos
foram buscar nas prateleiras mais empoeiradas da história, e, insistem em ter
isso como fosse um arsenal retrogrado verbal para agredir, ofender, e,
desqualificar pessoas.
Isso, como se todos
fossem “canalhas” que não pudessem pensar diferente, e, ou, ter a conceituação
de “FORMAS” ou “AÇÕES” no chamado “REGIME DE GOVERNO”, ainda que, isso seja visto em ângulos distintos
de pensamentos.
A DEMOCRACIA É PLURAL, e, acima de tudo, vamos assim dizer “ROTATIVA”, pois, ninguém, nenhum partido, seguimento, e, ou grupo político, tem
para si a sua “direção eterna”, já que, ainda que domine por bastante tempo um “ESTILO” ou “JEITO” de governança, esse, um dia, mais cedo ou mais tarde será substituído.
Isso é o grande valor
daqueles que acreditam e respeitam as liberdades políticas de todos, já que no “SUFRÁGIO UNIVERSAL” (voto) depositamos nossas vontades de mudanças. ORA, QUEM HOJE É AMANHÃ JÁ NÃO SERÁ.
Portanto, todos devem
se cuidar e conter seus excessos, afinal de contas somos humanos e perecíveis,
nossa vida é curta. Melhor cultivar valores do que ódios, só assim, acreditamos
que poderemos convencer pessoas de que através de boas ideias teremos maneiras
distintas de evoluirmos.
Mas, como dizíamos o
que realmente estamos assistindo e suportando, são pessoas extremamente chatas
e antipáticas, as quais, por se julgarem virtuosismos podem desqualificar tudo
e a todos, não tendo o mínimo de respeito de quem deles divergem seja na forma,
ou, na conceituação de sentir e determinar quais as melhores alternativas para
resolverem nossos problemas políticos administrativos, já que um GOVERNO é de todos e não de uma “MANADA” que se acha dona do pedaço.
A partir do momento
que se assume um GOVERNO, seja uma agremiação politica (Partidos), ou, até mesmo o sufragado (o
eleito), por pressuposto e obvio terá ele que implementar seu “PROGRAMA DE GOVERNANÇA”, até mesmo porque pela legislação, o dito “PROGRAMA POLÍTICO” faz parte de documentos que são levados a registro
na JUSTIÇA ELEITORAL, juntamente com os dados dos participantes do
pleito. Tudo dentro do principio de que ao ser sufragado passa ser governante
de todos e não somente de seus apoiadores ou sua claque.
Naturalmente os
despojados irão continuar a sua militância de OPOSIÇÃO, COBRANÇA, e, VIGILÂNCIA, já que chamada “COISA PÚBLICA” como o nome indica é
de todos, e, nunca do governante eleito em plantão político. Querer extinguir
isso, seja através de “DESINFORMAÇÕES”, seja através de destruição de reputações, seja
através de atos de agressões físicas e psíquicas, nos leva a preocupar e
refletir: se estamos vivendo num “REGIME
DEMOCRÁTICO”, e, ou, fazendo um “ENSAIO À LOUCURA” como diria um escritor português prêmio Nobel de
Literatura.
Discutir politica com
determinadas pessoas, antes de ser um assunto agradável, tornou-se um desafio a
ser vencido, e, hoje, lendo uma crônica de “REINALDO POLITO” chamando a nossa atenção do quanto é importante
ser um “BOM CONVERSADOR”, ou seja, àqueles que possuem magnetismo pessoal
independe de beleza física, de status social, politico, e, ou, ainda, de
condições financeiras; mas, que sabem acima de tudo ser pessoas envolventes,
pois, SABEM CONVERSAR E SER AGRADÁVEIS.
Assim, gostaríamos de
deixar abaixo a crônica do mesmo, fazendo algumas referências do que nela esta
contida, para que todos apreciem, e, que muitos que hoje tem a petulância de
transgredir nossos conceitos ou posturas políticas, saibam pelo menos o jeito
de chegar ou aproximar, para pelo menos serem mais RESPEITOSOS já que vivemos num
mundo muito globalizado; porem, divergente em ideias, mas, que acima de tudo
porque necessitamos sobreviver em termos de “CONVIVÊNCIA
HUMANA” para legar alguma coisa às gerações
futuras:
“Talvez não exista nada mais importante na
comunicação que aprender a conversar bem. Só o fato de você saber que essa
habilidade é relevante para manter um bom relacionamento com as pessoas já é
meio caminho andado para acertar. É bom ter sempre em mente que além de
futebol, política e atividade profissional há uma infinidade de assuntos que
poderão manter uma conversa atraente.”
“Também deve
ser considerado o silêncio na boa conversa. Saber ouvir em silêncio quando
alguém se expressa, além de sinal de respeito, sobretudo é indicativo de boa
educação e inteligência. Não se deve, contudo, exagerar nessa prática.
Aprendemos no ECLESIASTES: ‘há tempo de calar e tempo de falar’.”
Assim, além das
palavras acima, deixamos as dicas do articulista referenciado, para que ninguém
se torne um “CHATO”, e, ou, um “IMPERTINENTE POLÍTICO”, como temos sido obrigados a conviver com muitos
nesses dias turbulentos, e, de opiniões divergentes em nosso país:
- Aprenda a contar
histórias curtas e interessantes
- Desenvolva a habilidade
para se valer de tiradas espirituosas.
- Fala bem quem sabe
ouvir bem.
- Evite falar como se
estivesse dando aula.
- Quem procura levar
vantagem nas discussões já começa perdendo.
WILSON COSTA E SILVA
ADVOGADO – EDUCADOR – LIVRE PENSADOR
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