Este
merece ser referenciado sempre, o NOBEL DE LITERATURA
2016 vai para BOB
DYLAN. Bob Dylan
(nome artístico de Robert
Allen Zimmerman; Duluth, 24 de maio de 1941), compositor,
cantor, pintor, ator e escritor norte-americano.
Nascido
no estado de MINNESOTA,
neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade DYLAN
escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra
sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando LITTLE
RICHARD e BUDDY HOLLY,
mas quando foi para a UNIVERSIDADE DE MINNESOTA
em 1959, voltou-se para a “folk music”,
impressionado com a obra musical do lendário cantor
folk
WOODY
GUTHRIE, a quem foi visitar em NOVA
YORK
em 1961.
Em
2004,
foi eleito pela renomada revista ROLLING STONE
o 7º
maior
cantor de todos os tempos e, pela mesma revista, o 2º
melhor
artista da música de todos os tempos, ficando atrás
somente dos BEATLES,
e uma de suas principais canções, "LIKE A ROLLING
STONE", foi escolhida como uma das melhores de todos os
tempos.
Influenciou
diretamente grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 1960
e 1970.
Em 2012,
DYLAN
foi condecorado com a “MEDALHA PRESIDENCIAL DA LIBERDADE”
pelo Presidente
dos Estados Unidos BARACK
OBAMA.
Sua
poesia argumentativa remetia aos melhores momentos de WOODY
GUTHRIE, um dos maiores nomes do “folk norte-americano”,
mas DYLAN
chamava a atenção pela contundência
dos versos e pela força de rimas que surgiam como
tapas na cara de uma audiência estupefata.
Se
as comparações com o alemão BERTOLT BRECHT
eram pertinentes por um lado, de outro soam fora de contexto, já que a
habilidade de DYLAN
para construir e juntar e POESIA
e MÚSICA
extrapolaram e extrapolam qualquer expectativa.
Dentro
do ROCK,
provavelmente apenas PETE TOWNSHEND
(The Who)
e NEIL
YOUNG conseguem ombrear DYLAN
– e somente até certo ponto – em qualidade de letras.
Soberbo
e supremo, BOB DYLAN uniu as melhores
qualidades dos dois mundos – rock
e literatura
– para criar uma arte estupenda. Conseguiu aliar a rebeldia, a fúria e a ânsia
libertária com a mais alta qualidade poética para fazer o rock arrombar os
portões dos salões eruditos do PRÊMIO NOBEL.
Empurrou o ROCK para um de seus degraus
mais altos e fez do paradoxo o grande combustível para impulsionar o gênero
para o patamar máximo das artes. Não é pouca coisa.
Fonte:
WIKIPÉDIA
(2016) e
MARCELO
MOREIRA (articulista
da Folha de São Paulo)
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