sexta-feira, 1 de maio de 2015

FAMOSOS "PILARES DA CRIAÇÃO" DESAPARECERÃO EM 3 MILHÕES DE ANOS


Os "PILARES DA CRIAÇÃO", as nuvens gigantescas de gás e pó localizadas na NEBULOSA DA ÁGUIA, a cerca de 7.000 anos luz da TERRA, desaparecerão completamente em três milhões de anos, segundo a pesquisa de uma equipe internacional de astrônomos.

 O trabalho, publicado na revista "MONTHLY NOTICES OF THE ROYAL ASTRONOMICAL SOCIETY", é apoiado na primeira imagem tridimensional destas famosas colunas de pó cósmicas, que revela sua "iminente" destruição, segundo informou em comunicado o OBSERVATÓRIO EUROPEU AUSTRAL (ESO, na sigla em inglês).

 Com a ajuda do instrumento "MUSE" instalado no telescópio de grande tamanho (VLT, em inglês) do ESO no CHILE, os astrônomos viram que os "PILARES DA CRIAÇÃO" perdem a cada milhão de anos o equivalente a 70 vezes a massa solar.



Partindo de uma massa atual de 200 vezes a do sol, "espera-se que tenham uma vida útil de talvez três milhões de anos mais, - uma piscada de olhos em tempo cósmico", destacou o Observatório.

 A partir desta nova descoberta, os astrônomos sugerem voltar a batizar as famosas colunas cósmicas como os "PILARES DA DESTRUIÇÃO".

 A nova ilustração tridimensional destes três famosos pilares revela novos detalhes sobre sua distribuição espacial, assim como provas da existência de duas estrelas em gestação nas colunas da esquerda e do centro e um inédito jato procedente de uma estrela jovem que até agora não tinha sido visto.

 As colunas foram esculpidas com o tempo como consequência da potente radiação erosiva e dos ventos estelares que as brilhantes estrelas do cúmulo provocam após sua gestação, expulsando o material menos denso para longe de sua vizinhança.

 Neste caso, os grupos mais densos de gás e poeira podem resistir a esta erosão funcionando como uma blindagem que cria "fileiras" escuras ou "trombas de elefante", e é aquilo que pode ser visto como o corpo escuro de um pilar que aponta para as brilhantes estrelas.

 Os astrônomos esperam compreender melhor como as estrelas jovens de tipo O e B influem na formação de estrelas de gerações posteriores.

Vários estudos identificaram protoestrelas se formando nestas nuvens, por isso que podem continuar se chamando "PILARES DA CRIAÇÃO", informou o ESO.

 

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