Assim
como arrumamos a cama para dormir, o cérebro nos prepara para o sono. O
processo começa no hipotálamo, estrutura cerebral que libera substâncias
para diminuir a frequência cardíaca e respiratória. “Com os olhos fechados, os sinais
luminosos deixam de chegar à retina e ao cérebro”,
explica a médica LUCIANA PALOMBINI,
do INSTITUTO
DO SONO, DE SÃO PAULO.
Durante
o sono, o cérebro processa as memórias e se concentra na reparação física e
mental. Fechados, os olhos são
lubrificados para prevenir o ressecamento e o embaçamento da córnea,
que capta a luz convertida em imagens no cérebro. O ressecamento pode trazer
sérios prejuízos à visão.
É
praticamente impossível dormir sem fechar os olhos,
mas existem situações em que isso acontece. Sequelas de paralisia facial ou
defeitos na musculatura das pálpebras, relativamente raros, podem impedir ou
dificultar o fechamento. São usados então curativos para manter
as pálpebras fechadas durante o sono e, em casos mais graves, os médicos fazem
suturas para amenizar o problema.
Fonte:
Revista
Galileu
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