quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

NICARÁGUA COMEÇA A CONSTRUIR MEGACANAL


O GRANDE CANAL da NICARÁGUA também deve ligar o OCEANO ATLÂNTICO e o PACÍFICO, mas estima-se que seja mais longo, largo e profundo que o vizinho panamenho.

Com inauguração prevista para 2020, o canal deve ter 278 quilômetros de extensão (três vezes mais que o Canal do Panamá) e a previsão inicial é de que custe US$ 50 bilhões (R$ 133 bilhões).

Junto ao canal, também devem ser construídos dois portos, um aeroporto, um centro turístico e um parque industrial.



Mas, além de número grandiosos, o projeto está envolto em uma série de polêmicas, enfrentando resistência de grupos ambientalistas, nacionalistas e comunidades locais.

Nos últimos três meses, por exemplo, foram realizados pelo menos 15 protestos contra o canal em várias partes da NICARÁGUA - sendo muitos deles liderados por populações afetadas pelas obras.

"As três grandes mensagens dos protestos são: primeiro, não vamos vender nossas terras nem aceitar expropriações. Segundo, precisamos defender o LAGO COCIBOLCA (pelo qual o canal deve passar). Terceiro, essa obra representa uma concessão da soberania do país", diz MÓNICA LÓPEZ, advogada e ativista, que abriu um processo contra o projeto na JUSTIÇA por considerar que ele atende apenas a interesses chineses.

EMPRESA CHINESA

O GRANDE CANAL DA NICARÁGUA será construído e operado por 50 anos pela HKND (HONG KONG NICARAGUA CANAL DEVELOPMENT), consórcio internacional que tem à frente o enigmático multimilionário chinês WANG JING, presidente da BEIJING XINWEI TELECOM TECHNOLOGY CO.

 
O CANAL EM NÚMEROS

US$ 50 bilhões é o valor estimado para a obra.

250 mil pessoas devem ser empregadas diretamente ou indiretamente.

278 quilômetros seria a extensão do CANAL NICARAGUENSE - mais de três vezes a extensão do CANAL DO PANAMÁ.
 
5 anos é o tempo previsto para a obra. A do CANAL DO PANAMÁ durou 10 anos.

50 anos é a duração prevista para a concessão da HKND.

De acordo com o plano oficial, em um primeiro momento serão erguidas estradas auxiliares e instalações para facilitar a construção do canal.

Telémaco Talavera, porta-voz da COMISSÃO NACIONAL DO GRANDE CANAL INTEROCEÂNICO, garante que há provisões financeiras suficientes tanto para a obra principal quanto para as auxiliares.

Mas há quem duvide que a HKND possa assegurar os mais de US$ 50 bilhões necessários para o projeto.

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