Na medida do possível, além de cuidar de nossos
deveres de ofício (trabalho), procuramos estar antenado acerca de tudo que nos
cerca, e, estarmos sempre ativos através do CONHECIMENTO e da LEITURA
de bons textos, seja nos jornais virtuais que assinamos, além de mídia física
através do próprio jornal, revistas, livros, e, publicações especializadas.
Claro, através disso, sem ser exagerado, nem
mesmo deslustro com qualquer religião; e, mesmo sabendo que jamais atingiremos
isso, ou seja: aproximar da maior vontade da conhecida passagem bíblica de SALOMÃO
que teria pedido a DEUS como a única coisa que necessitava: SABEDORIA. Embora
saibamos o quanto isso é difícil, já nos contentaríamos de a cada dia que
vivermos bem, e, nos tornamos mais humanos, sendo melhor do que fomos no dia anterior.
Não se pode viver no mundo onde a INFORMAÇÃO
é a coisa mais fundamental para nós inteiramos com os nossos semelhantes, e,
acima de tudo para chegar a isso: COMPREENDER e RESPEITAR àqueles
com quem convivemos todos os dias, ainda que, possamos discordar dos mesmos
acerca de alguns aspectos ou nuances.
A bem da verdade estamos vivendo um momento existencial,
donde, nosso comportamento no levam mais à preocupar com nossa “ILHA DE
CONFORTO”, e, para proteger isso vamos criando “MURALHAS”, sejam “SOCIAIS”, e,
ou, “IMAGINADAS” em seu entorno, como se
faziam nas cidades medievais, como se isso fosse impedir algum ataque.
No anoitecer desta última sexta feira, 01/11/19,
estava em TAPIRA, nos dirigindo à “FEIRA DOS PRODUTORES”, a qual, acontece
nesse entardecer semanal, no entorno do prédio da Prefeitura Municipal, e, ao
passar próxima à agencia do banco cooperativo, havia um cidadão caído diante de
uma porta comercial que se acha fechada, e, prenunciava chuva.
Observamos e ele se achava semi desacordado, e,
resolvemos abordá-lo, tocando-lhe de maneira suave, e, questionando se tudo
estava bem consigo. O mesmo despertou, e, era perceptível que seu sintoma era embriaguez,
e, oferecemos ajuda para ajuda-lo sair dali, enquanto ele tentava de certa
forma ser recompor, ficando sentado na soleira de entrada do estabelecimento,
e, afirmou que estava melhorando. Mesmo diante de nossa ajuda para leva-lo algum
lugar (atendimento hospitalar, e, ou à casa), recusou, e, que iria ficar
melhor, agradecendo de uma maneira “meio que”, acreditamos constrangido.
Enquanto estava na feira, mesmo conversando e
socializando, com os amigos titulares dos quiosques, e, frequentadores, fiquei
observando-o, se continuaria bem, até que algum tempo depois, conseguiu
levantar e pôs se a caminhar de maneira mais segura, isso quando a chuva que
prenunciava começava a cair.
Muitas vezes ao deparamos com cenas desse tipo,
e, até mesmo piores, como frequentemente assistimos em telejornal de acidentes graves
com ferimos, e, outras pessoas mais preocupadas em filmar a fatalidade do que
ajudar vítimas. Não sabemos o que se passa com a nossa sociedade, a cada dia fica
muito difícil, estamos voltados para um mundo mais egoísta, e, sem
solidariedade alguma com os nossos semelhantes. Isso mesmo
Hoje lendo uma crônica no jornal FOLHA DE SÃO
PAULO, nossa atenção foi chamada para uma outra situação muito comum na nossa
vida, ou seja, a forma com que convivemos e tratamos as pessoas que executam o
serviços mais simples em nossa sociedade, e, dos quais, jamais poderemos prescindir,
como o trabalho doméstico, do lixeiro, de quem trabalha na atividade do campo,
enfim de uma infinidade de coisas que são tão uteis quanto necessárias na nossa
vida diária.
O que mais chamou a atenção no texto da
cronista foi a exposição real de que sempre se relega essas pessoas que não conseguiram
romper algumas barreiras, pela sua cor (infelizmente a questão racial é
dolorosa, mas existe), ficando nesses seres uma tristeza muito grande, por estar
institucionalizada em muitas pessoas em nosso mundo contemporâneo o fato de
olhar para o lado e ver poucas ou quase nenhuma como ela.
Mira, de nada adianta CONHECIMENTO, CULTURA, talvez
RIQUEZA, e, em muitos uma saúde visível, e, sem esquecer até mesmo do HIPÓCRITA
ATIVISMO RELIGIOSO, pois, que adianta ter aparente comportamento de
religiosidade se não se vive nada que se prega ou naquilo que acredita.
Assim, se não amolemos em ser discriminatórios,
ou, não permitirmos que conosco possa estar usufruindo e coexistindo, ao contrário
de muitas vezes estar somente servindo ou atendendo aos desejos de pessoas que
nem sequer, muitas vezes, as olham nos olhos, não lhes dirigem um simples olhar
de comiseração.
Você já mirou a tristeza do olhar daqueles que
lhe servem, e, não possui o mesmo estagio de vida que a sua existência lhe
possibilitou?! Deixamos abaixo o “link” da crônica acima referida, para
complementação de nosso pensamento e a reflexão de quem pude e ir até o fim nessa
nossa exposição de opinião.
WILSON COSTA E SILVA
ADVOGADO – EDUCADOR –LIVRE PENSADOR
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