domingo, 3 de novembro de 2019

CONFINAMOS PRECONCEITUOSAMENTE À SOLIDÂO ÀQUELES QUE PARECEM DESPOJADOS, BEM COMO AOS QUE NOS SERVEM EM NOSSO COTIDIANO EXISTENCIAL?!


Na medida do possível, além de cuidar de nossos deveres de ofício (trabalho), procuramos estar antenado acerca de tudo que nos cerca, e, estarmos sempre ativos através do CONHECIMENTO e da LEITURA de bons textos, seja nos jornais virtuais que assinamos, além de mídia física através do próprio jornal, revistas, livros, e, publicações especializadas.


Claro, através disso, sem ser exagerado, nem mesmo deslustro com qualquer religião; e, mesmo sabendo que jamais atingiremos isso, ou seja: aproximar da maior vontade da conhecida passagem bíblica de SALOMÃO que teria pedido a DEUS como a única coisa que necessitava: SABEDORIA. Embora saibamos o quanto isso é difícil, já nos contentaríamos de a cada dia que vivermos bem, e, nos tornamos mais humanos, sendo melhor do que fomos no dia anterior.


Não se pode viver no mundo onde a INFORMAÇÃO é a coisa mais fundamental para nós inteiramos com os nossos semelhantes, e, acima de tudo para chegar a isso: COMPREENDER e RESPEITAR àqueles com quem convivemos todos os dias, ainda que, possamos discordar dos mesmos acerca de alguns aspectos ou nuances.


A bem da verdade estamos vivendo um momento existencial, donde, nosso comportamento no levam mais à preocupar com nossa “ILHA DE CONFORTO”, e, para proteger isso vamos criando “MURALHAS”, sejam “SOCIAIS”, e, ou, “IMAGINADAS”  em seu entorno, como se faziam nas cidades medievais, como se isso fosse impedir algum ataque.


No anoitecer desta última sexta feira, 01/11/19, estava em TAPIRA, nos dirigindo à “FEIRA DOS PRODUTORES”, a qual, acontece nesse entardecer semanal, no entorno do prédio da Prefeitura Municipal, e, ao passar próxima à agencia do banco cooperativo, havia um cidadão caído diante de uma porta comercial que se acha fechada, e, prenunciava chuva.


Observamos e ele se achava semi desacordado, e, resolvemos abordá-lo, tocando-lhe de maneira suave, e, questionando se tudo estava bem consigo. O mesmo despertou, e, era perceptível que seu sintoma era embriaguez, e, oferecemos ajuda para ajuda-lo sair dali, enquanto ele tentava de certa forma ser recompor, ficando sentado na soleira de entrada do estabelecimento, e, afirmou que estava melhorando. Mesmo diante de nossa ajuda para leva-lo algum lugar (atendimento hospitalar, e, ou à casa), recusou, e, que iria ficar melhor, agradecendo de uma maneira “meio que”, acreditamos constrangido.


Enquanto estava na feira, mesmo conversando e socializando, com os amigos titulares dos quiosques, e, frequentadores, fiquei observando-o, se continuaria bem, até que algum tempo depois, conseguiu levantar e pôs se a caminhar de maneira mais segura, isso quando a chuva que prenunciava começava a cair.


Muitas vezes ao deparamos com cenas desse tipo, e, até mesmo piores, como frequentemente assistimos em telejornal de acidentes graves com ferimos, e, outras pessoas mais preocupadas em filmar a fatalidade do que ajudar vítimas. Não sabemos o que se passa com a nossa sociedade, a cada dia fica muito difícil, estamos voltados para um mundo mais egoísta, e, sem solidariedade alguma com os nossos semelhantes. Isso mesmo


Hoje lendo uma crônica no jornal FOLHA DE SÃO PAULO, nossa atenção foi chamada para uma outra situação muito comum na nossa vida, ou seja, a forma com que convivemos e tratamos as pessoas que executam o serviços mais simples em nossa sociedade, e, dos quais, jamais poderemos prescindir, como o trabalho doméstico, do lixeiro, de quem trabalha na atividade do campo, enfim de uma infinidade de coisas que são tão uteis quanto necessárias na nossa vida diária.


O que mais chamou a atenção no texto da cronista foi a exposição real de que sempre se relega essas pessoas que não conseguiram romper algumas barreiras, pela sua cor (infelizmente a questão racial é dolorosa, mas existe), ficando nesses seres uma tristeza muito grande, por estar institucionalizada em muitas pessoas em nosso mundo contemporâneo o fato de olhar para o lado e ver poucas ou quase nenhuma como ela.


Mira, de nada adianta CONHECIMENTO, CULTURA, talvez RIQUEZA, e, em muitos uma saúde visível, e, sem esquecer até mesmo do HIPÓCRITA ATIVISMO RELIGIOSO, pois, que adianta ter aparente comportamento de religiosidade se não se vive nada que se prega ou naquilo que acredita.


Assim, se não amolemos em ser discriminatórios, ou, não permitirmos que conosco possa estar usufruindo e coexistindo, ao contrário de muitas vezes estar somente servindo ou atendendo aos desejos de pessoas que nem sequer, muitas vezes, as olham nos olhos, não lhes dirigem um simples olhar de comiseração.


Você já mirou a tristeza do olhar daqueles que lhe servem, e, não possui o mesmo estagio de vida que a sua existência lhe possibilitou?! Deixamos abaixo o “link” da crônica acima referida, para complementação de nosso pensamento e a reflexão de quem pude e ir até o fim nessa nossa exposição de opinião.


WILSON COSTA E SILVA
ADVOGADO – EDUCADOR –LIVRE PENSADOR


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