FENECEMOS/PARTIMOS
FENECEMOS como tudo que é
vivo tem fim na existência. Somos tragadas pelo envelhecimento que nos suga em
direção à perda de todo o viço da vida, mantendo toda nossa cognição humana ou
roubando-a com a perda de tudo. PARTIMOS,
também, tragada por uma ou outra doença que não dá trégua ao corpo corroído por
uma seiva maligna que persiste em nos consumir. Por sua vez, ainda, podemos ser
a vitima de um ato “IMORAL”
ou “AMORAL”
através da prática da violência, seja ela pela “TECNOLOGIA”
que criamos, ou, pelo “ID”
que ocupa o lado
sombrio da alma humana; enfim, coisas
que parecem ser tão comum aos homens sem alma que a dita “CONVIVÊNCIA”
ou “EVOLUÇÃO HUMANA” tem se mostrado
tão presente em nosso mundo contemporâneo.
Ao
ser que sai, que parte, que rompe a camada da carcaça humana já estéril e sem
motivações para continuar a existir; para os que creem inicia-se a JORNADA
ESPIRITUAL para algo além da concepção
intelectual, e, ou, O
TERMINO DE PEQUENO CICLO DA EXISTÊNCIA, para os que
nada creem e são estéreis de qualquer crença.
Ao
“VIANDANTE”
que dá inicio a essa nova jornada em direção ao “PLANO
ESPIRITUAL”, ou, àquele que simplesmente “ENCERRA
O SEU CICLO” pela ausência de crença maior, talvez,
a MORTE
venha ser o alivio de tudo que aprisiona ao sofrimento da existência humana.
Aos
que fica e amam resta à dor que essa partida inevitável deixa; tal qual, um “BURACO NEGRO”
que consome toda a energia, leva ele também a nossa alegria, pela “SAUDADE”
ou
“NOSTALGIA”
que
essa falta produzira em nós.
Como
dar azo e trato a essa “NOSTALGIA”
ou “SAUDADE”
que se consuma com a partida? Resta a cada um, na proporção de seus sentimentos
o “ESQUECIMENTO”
ou a “LEMBRANÇA”
daquilo que cada um que partiu representou ou tenha representada em sua vida.
Os julgamentos ou opiniões deveriam, como tudo que na esfera humana, ser
tratado ou acondicionado da maneira mais simples possível, pois, SE DEIXAMOS DE COMOVER EM VIDA O QUE
IMPORTARÁ AGORA PELAS EMOÇÕES DA PARTIDA. Afinal de
contas penso/entendo:
"Não somos seres humanos numa
jornada espiritual, mas seres espirituais numa jornada humana”
-
(Nikos
Kazantzakis)
Wil Costa e Silva.
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