O sentido da vida
constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da
existência humana. Segundo P. TIEDEMANN,
este questionamento demarca a "INTERPRETAÇÃO DO
RELACIONAMENTO ENTRE O SER HUMANO E SEU MUNDO".
Um tema abordado por JEAN
PAUL SARTRE é bem interessante, o desamparo. Somos
livres, escolhemos, temos a angústia de escolher e o desespero de perder tudo.
Mas, também ESTAMOS DESAMPARADOS,
isto é, não temos muletas, desculpas ou a quem culpar por nossas escolhas.
Para o filósofo alemão MARTIN
HEIDEGGER (18891976)
nos
encontramos
constantemente diante do mundo que é o nosso, de tal forma que o mundo
constitui nossas experiências, constitui nosso devir, constitui na
trama significativa sedimentada nas relações cotidianas que estabelecemos com
tudo o que nos cerca.
Para nós seres viventes
temos em nossa existência, como fator primordial que é uma “EXPERIÊNCIA”,
e, também é uma “CONSCIÊNCIA”.
Essa última se caracteriza por ser transcendental, ou seja, ela transcende
nossa própria natureza humana.
Assim, como humanos,
temos a incumbência de compreender e ensinar que estamos ligados a uma
espiritualidade que também nos constitui, é parte de nós.
De fato, isso significa
que O
HOMEM TAMBÉM É DESTINADO À MORTE, despertando diversas
formas de entendimento, que varia de um ser para o outro, da mesma forma para
qualquer pessoa lucida e consciente com suas reflexões acerca de sua existência
passe a compreender significado de nossa passagem pela existência e a partida
de tudo isso.
A nossa consciência
quanto a tudo isso é muita clara, só fica em nosso intimo a eterna SENSAÇÃO
e INTERROGAÇÃO
se cumprimos bem a tarefa da existência, curta, por isso finita, nas buscas de
suas razões e de seu sentido pleno.
Vivemos agora um
momento ímpar, àquele que percebemos que o nosso corpo se fragiliza a cada dia
corrido; e, em nossas reflexões queremos analisar o quanto nossas ações foram BOAS
ou RUINS,
o quanto isso nos marcou no transcurso do tempo. Penitenciamos pelos nossos
erros, e, quanto às pessoas que tenhamos magoado no curso da vida.
Arrependemo-nos por amizades desfeitas, por amores perdidos, por oportunidades
não aproveitadas; ENFIM POR TANTOS ERROS COMETIDOS.
Cada ato de nossa
existência passa a se inscrever como um novo momento de uma peça teatral de uma EDIFICAÇÃO
IRREVERSÍVEL, que continuará por todos os momentos
de nossa vida, SEMPRE DEIXANDO O GOSTO DE
INACABADO.
Hoje, no registro do
tempo, ao completar mais um natalício sentimo-nos dessa forma, e, ouvindo os
acordes de “LUZES DE RIBALTA”
de CHARLIE
CHAPLIN, com um texto ao fundo, nossas reflexões levou tudo
adiante tocando profundamente nossa alma, muitas vezes errante e perdida.
WIL
COSTA E SILVA.
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