Nos
piores momentos de nossa vida procuramos sempre recorrer a uma coisa inusitada
para muitos, porém, sempre como objetivo de não se tornar escravo de “terapias
extravagantes”, quando muito de “medicamentos” que
mais nos dopam do que nos curam. Isso sempre foi marcante ao longo de minha
vida: CULTURA.
Tudo
ligado a essa palavra sacrossanta desperta e movimenta nosso ser em direção ao
real, ao correto, ao palatável, além do sociável, e, acima de tudo ao essencial
para o bem estar pessoal. TAO POUCOS SÃO CARENTES E GOSTAM
DISSO, MUITOS VEGETAM EM SUA IGNORÂNCIA CLÁSSICA, E, QUANDO MUITO EM SUA
SOBERBA EXCLUSIVA.
Confessamos
que viver no BRASIL
nem sempre é estar cercado disso, já que para muitos o lugar comum, sem
necessariamente sermos DILETANTE
ou ORGULHOSO,
tanto lhes basta o básico de tudo, enquanto que a busca pela SABEDORIA
e o CONHECIMENTO,
talvez, seja a melhor forma de preencher nossa vida.
Ao
vermos as labaredas infernais consumindo o MUSEU
NACIONAL da cidade do RIO DE
JANEIRO, neste último domingo, 02/09/2018,
foi muito impactante, pois, esse lugar que era visita obrigatória nossa sempre
que estávamos de passagem por aquela cidade, não foi o somente o prédio, mas, a
preciosidade do conteúdo de seu interior que foi reduzido a cinzas que mais nos
entristeceu.
Logo
na entrada do museu se encontrava a única peça, que por ser exclusiva,
sobreviveu ao fogo terreno, o METEORITO BENDEGÓ
(2,2 m x 1,45 m x 0,58 m,
pesando 5,6 toneladas). Esse vindo dos confins do UNIVERSO,
ele foi achado em 1784,
junto ao riacho que lhe deu o nome, perto de MONTE
SANTO,
interior da BAHIA, e, levando para o RIO
DE JANEIRO, por força e obra do Imperador DOM
PEDRO II.
Como
sempre estamos vivendo entre o real mundo da TERRA,
e, do inusitado do COSMO,
ele era a nossa visita primeva ao local, e, ali o tocando a nossa imaginação se
punha em ebulição, refletindo donde dos confins dos astros aquele solido havia
percorrido, mostrando-nos a nossa insignificância diante da grandeza do UNIVERSO
e de nossa própria CRIAÇÃO.
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