Vivemos em tempos de TRAIÇÃO
MEDIADA, onde os meios de comunicação são utilizados como
instrumento político. A própria MÍDIA,
que gosta de se apresentar como defensora da democracia, aparece como Judas
central dessa história. A traição move montanhas de democracia. De fato, o BRASIL
não é para amadores – e a capacidade de traição é vista como condição para esse
“profissionalismo”
de empresários e políticos. Este país que assiste a um “bolão do impeachment”
e a uma romaria à casa do traidor já teve dezenas de outros personagens
infames.
MICHEL TEMER
faz parte de uma tradição – palavra que tem a mesma origem latina de traição –
de personagens melífluos e ardilosos. Ainda que sem a
mesma capacidade de fingimento que a literatura ou o cinema costumam atribuir
aos conspiradores. Seu esboço inacabado de sorriso dificilmente convidaria a
uma confiança absoluta. Mas foi colocado lá, na vice-presidência,
num sistema político onde o exercício da traição já foi assimilado como
linguagem, entre tapinhas nas costas e vazamentos para jornalistas que julgam
estar dando furos na mesma medida em que participam da trama.
Por
Alceu Luís Castilho
(@alceucastilho)
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