sábado, 7 de dezembro de 2013

FRASES DE REFLEXÃO.


DEMIAN – HERMANN HESSE


AUTO CONHECIMENTO.


“... PODEMOS ENTENDER-NOS UNS AOS OUTROS, MAS SOMENTE A SI MESMO PODE CADA UM INTERPRETAR-SE.”

“Sempre é bom termos consciência de que dentro de nós há alguém que tudo sabe...”




“Queria apenas tentar viver aquilo que brotava espontaneamente em mim. Por que isso me era tão difícil?”



A NOSSA BUSCA.


“Não creio ser um homem que saiba. Tenho sido sempre um homem que busca.”


A vida de todo ser humano é um caminho em direção a si mesmo, a tentativa de um caminho, o seguir de um simples rastro.”




"O acaso não existe. Quando alguém encontra algo de que verdadeiramente necessita, não é o acaso que tal proporciona, mas a própria pessoa; seu próprio desejo e sua própria necessidade o conduzem a isso”.



NASCIMENTO/REALIDADE.


A ave saiu do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer tem que destruir um mundo.”



A única realidade é aquela que se contém dentro de nós, e se os homens vivem tão irrealmente é porque aceitam como realidade as imagens exteriores e sufocam em si a voz do mundo inteiro. Também se pode ser feliz assim; mas quando se chega a conhecer o outro, torna-se impossível seguir o caminho da maioria. O caminho da maioria é fácil, o nosso é penoso. Caminhemos.”


LIBERDADE/FELICIDADE.


"Todos os homens buscavam a 'liberdade' e a 'felicidade' num ponto qualquer do passado, só de medo de ver erguer-se diante deles a visão da responsabilidade própria e da própria trajetória."

 
 


"Nunca se chega ao porto. Mas quando duas rotas amigas coincidem, o mundo inteiro então nos parece o anelado porto."



A VONTADE.


Quando um animal ou um homem orienta toda a sua atenção e toda a sua força de vontade para determinado fim, acaba por consegui-lo. O mesmo acontece com o que antes dizíamos. Se observarmos uma pessoa, com suficiente atenção, acabaremos por saber mais a seu respeito do que a própria pessoa.”



O MALA FORÇA.


"O mal surge sempre lá aonde não chega o amor."




"Para mim, o uso da força é proibido em quaisquer circunstancias, ainda que no interesse do Bem”.


A CAPACIDADE DE AMAR.


"O macio é mais forte do que o duro. A água, mais forte do que a rocha. O amor, mais forte do que a violência."

 
 
 
"A trajetória de nossa vida pode parecer definitivamente marcada por certas situações. Nossa vida, entretanto, conserva sempre todas as possibilidades de mudança e conversão que estiverem ao nosso alcance. E tais possibilidades são tanto maiores, quanto mais abrigarmos em nós de infância, de gratidão, de capacidade de amar."


  
DEMIAN* - Publicado em: 1919.
 
*DEMIAN é um livro escrito por HERMANN HESSE*, ganhador do NOBEL DE LITERATURA de 1946. Considerada por muitos críticos a principal obra de Hesse, Demian mostra verdadeiro fascínio que o idealista escritor exerceu sobre as gerações posteriores a I GUERRA MUNDIAL: inquietas e perdidas em contradições.
O livro conta a história de SINCLAIR, iniciando na sua infância até certo momento da sua vida adulta. Sinclair é um jovem burguês que vive na pacificidade do seu lar, o que metaforicamente o autor descreve como um "mundo de luz" ou até mesmo "ilusório". Ainda durante a sua infância, SINCLAIR conhece DEMIAN, um pouco mais velho que ele, rapaz que servirá como uma espécie de guia espiritual ao longo dos próximos anos da sua vida. Ainda que Demian viva afastado do protagonista também por muito tempo ao longo da história, o personagem que dá nome à obra servirá, direta ou indiretamente, como "GURU" do Peregrino que é Demian.
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*HERMANN HESSE (CALW, 2 de julho de 1877MONTAGNOLA, 9 de agosto de 1962) foi um escritor alemão, que em 1923 naturalizou-se suíço.
Nascido no seio de uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes (pietistas, como é típico da Suábia) que tinham pregado o cristianismo na ÍNDIA. Estudou no seminário de Maulbronn, mas não seguiu a carreira de pastor como era da vontade de seus pais. Tendo recusado a religião, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a SUÍÇA em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Acumula então sólida cultura autodidata e resolve dedicar-se à literatura.
 
 
Travou contato com a espiritualidade oriental a partir de uma viagem à índia em 1911 e com a psicologia analítica por meio de um discípulo de CARL GUSTAV JUNG, em decorrência de uma crise emocional causada pela eclosão da Primeira Guerra Mundial. Estas duas influências seriam decisivas no posterior desenvolvimento da obra de Hesse.
Procurou construir sua própria filosofia, a partir de sua revolta pessoal (Peter Camenzind, 1904) e de sua interpretação pessoal das correntes filosóficas do Oriente (Sidarta), e em especial em O Lobo da Estepe (1927), que é também uma crítica contra o militarismo e o revanchismo vigente na sua terra natal depois da Primeira Guerra Mundial. Esta postura corajosa o fez bastante popular na Alemanha do pós-guerra, depois da desnazificação.
Em 1946 recebeu o PRÊMIO GOETHE e, passados alguns meses, o NOBEL DE LITERATURA.

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