sábado, 14 de setembro de 2013

USUÁRIOS ESTÃO FICANDO MAIS ATENTOS AOS DESVIOS DA REDE SOCIAL

Num excelente artigo da autoria de por MIRIAM SANGER, o qual, foi divulgado e publicado em 10/08/2013, no site da REVISTA BRASIL, na EDIÇÃO86, AGOSTO/2013, discorreu ele acerca de nosso comportamento diante das REDES SOCIAIS, em particular em relação ao FACEBOOK. Assim, de certa forma dissecando o conteúdo do que ela escreveu, vamos complementar emitindo nossa opinião acerca do que foi escrito, por se tratar de TEMA PRESENTE, e, de um texto de excelente qualidade.

Perto de seus dez anos, o FACEBOOK já não é mero espaço de encontro, mas um fenomenal depósito de informações, uma potente ferramenta de negócios e uma triste vitrine de felicidade ilusória.


NOSSAS ATITUDES E O FACEBOOK.

O FACEBOOK agora esta numa fase mais mercantilista está cansando USUÁRIOS – e já há quem esteja se afastando. Age severamente com um simples adicionamento de amigos, implicando em sanção e suspensão temporária do "FACENAUTA", inclusive ameaçando de exclui-lo. Agora com tanta gente adicionada ou registrada no mesmo, fica fazendo o "CHARMINHO" de que não precisa de ninguém.

Isso cansa e nos relega a um plano de mero agente de consumo ou publicidade do mesmo. A alteração do PERFIL do FACEBOOK soa, para SÉRGIO BASBAUM, como o fim de uma época mais inocente da ferramenta, assim afirma ele: “Quando entrei, em 2007, achei o FACEBOOK interessante. A sensação que tinha ao navegar ali era a mesma de quando eu, no passado, ia à praia no Rio de Janeiro. Encontrava uma amiga aqui, um grupo ali, um amigo antigo que não via há tempos. Ainda existe essa dinâmica interessante. O lado esquisito é que virou um espaço utilitário e perdeu, com isso, sua ingenuidade inicial”, avalia ele, que é pesquisador do PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO em TECNOLOGIAS DA INTELIGÊNCIA E DESIGN DIGITAL (TIDD) na PUC-SP.


QUEM USA QUEM?

Difícil traçar um padrão para todos os USUÁRIOS, pois há de tudo um pouco: o RECLAMÃO, que percebe a propagação que o FACEBOOK tem; o SOLITÁRIO, que posta madrugada adentro e lança bom-dia e boa-noite para o mundo inteiro; o VOYEUR, que não posta nada, mas acompanha tudo; o “IDEÓLOGO DE PLANTÃO”; o COMENTARISTA ESPORTIVO; o ESPALHADOR DE CONFETE. Há de se considerar também a TRIBO dos que não estão no FACEBOOK, como a diretora de teatro INÊS SALDANHA, que há anos alimenta, segundo ela, uma preguiça imensa de participar. “Acho que é invasivo e chato. Por vezes é profundamente poderoso, por outras, leviano. Ainda prefiro me relacionar com algo que seja tridimensional”, brinca.

Quanto ao padrão de uso, há referências claras, que dividem os brasileiros em TRÊS GRANDES GRUPOS:

1º - O maior deles o utiliza com postura de ENTRETENIMENTO e RELACIONAMENTO PESSOAL, e em geral dá muito CURTIR em propagandas e marcas. Frequentam aplicativos, jogos e dissemina muitas mensagens genéricas, de estilo de vida, saúde, religião.

2º - Já o segundo privilegia a construção de um GRUPO DE CONTATOS bem estudado, normalmente motivado por um interesse específico, seja intelectual, seja profissional.

3º - Já o último grupo costuma visitar FAN PAGES de empresas, fazendo um uso mais MERCADOLÓGICO e PUBLICITÁRIO da ferramenta, que por trás o incentiva a disseminar esse conteúdo para uma rede de pessoas. Uma vez ali, as EMPRESAS passam a ter acesso aos PERFIS e, assim, a trabalhar conteúdos direcionados.


O ISOLAMENTO.

A ilustradora VALENTINA FRAIZ decidiu “voltar à vida analógica”. Usuária por anos, ela sempre foi questionadora do nível de exposição ao qual as pessoas pensadamente se propõem: “Não entendo de onde vem esse prazer. Parece que agora, o tempo todo, precisamos mostrar como estamos nos vestindo, nossos sentimentos, nossos gostos, como se isso criasse uma identidade. Sempre provoquei as pessoas: ‘Ei, galera, prestem atenção no que vocês estão postando!’ E, quanto mais eu questionava, mais as pessoas me bloqueavam”.

O que não estava no script era deparar com uma espécie de CRISE DE ABSTINÊNCIA. Semanas depois de ter “MORRIDO” no FACEBOOK, ela abria o computador e mecanicamente começava a digitar o endereço dele. A sensação de isolamento era tanto que a mesma esclarece: “Minha filha Laura, que curtiu minha iniciativa, também saiu durante seis meses. Sofreu muito, pois ficou em tal grau de isolamento em relação aos amigos que era impossível suportar. E fui eu mesma que a aconselhei a voltar.”

LAURA explica que tinha mudado para uma cidade nova, não tinha amigos, e estar fora da rede atrapalhou: “Eu ficava sabendo de uma festa só depois, e percebi que não estava sendo chamada porque os convites eram publicados só no Face.  Uma hora percebi que teria de abrir uma conta nova. Voltei com uma atitude nova, com mais cuidado para não expor minha vida como antes. Sou discreta sem ser ausente.”


A REALIDADE VIRTUAL/ECONOMICA.

Seja como for, é evidente que o FACEBOOK está a dois palitos de se transformar na mais potente ferramenta de vendas do globo, por meio da qual as EMPRESAS conseguem fazer ofertas de uma forma tão orientada quanto nunca foi possível antes – e isso graças ao próprio USUÁRIO, a quem chamamos de FACENAUTA, que oferece tantas informações pessoais em troca de... nada. Quanto tempo cada USUÁRIO gasta na INTERNET, quais empresas visita, quantas vezes viaja a lazer e qual seu programa de TV favorito são apenas migalhas do imenso arsenal de conhecimento concentrado ali.

Tanto é verdade que quando a empresa que administra o FACE abriu o seu capital, os seus CEO’s” (Diretores de Empresa/palavra mais moderninha), esperavam eles que cada ação equivalesse à época mais ou menos em torno de R$70,00 (setenta reais), e, a coisa não foi bem assim. Mas, como dissemos a capacidade empresarial dessa nova mídia de REDE SOCIALsão muito grandes, as ações tiveram forte queda, chagando a valer menos de R$20,00 (vinte reais), e, nos dias de hoje, conforme o índice divulgado pelo MERCADO ACIONÁRIO”, a empresa esta recuperando vertiginosamente, e, suas ações equivalem no inicio dessa semana cerca de R$45,00 (quarenta e cinco reais). Assim, se não houver estouro de nenhuma BOLHA (conforme adoram se expressar os economistas pedantes), quem quiser adquirir ações do mesmo será uma pedida.

Um estudo realizado em 2012, pela HI-MÍDIA, empresa de mídia on-line, e a M.SENSE, especialista em pesquisa sobre o mercado digital, mostrou o que o FACEBOOK representa a partir do ponto de vista mercadológico: foi considerado como mídia de ELEVADA PENETRAÇÃO JUNTO AO PÚBLICO devido à sua alta frequência de acesso:

- 75% dos entrevistados o visitavam ao menos uma vez por dia;

- 72% discutiam em suas páginas sobre produtos e estavam familiarizados com compras on-line; e,

- 12% já compraram diretamente no Facebook, percentual considerado elevado.

“Eu já fiz compra pelo FACE, é uma ferramenta importante e diária. Mas precisa saber usá-lo, filtrando os conteúdos que chegam até você – percebo, pela página de alguns amigos, que nele é possível desperdiçar tempo sem nenhum benefício. Depende de cada um definir como quer usá-lo”, diz o assistente financeiro THIAGO ERÁCLITO.


CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Impossível prever quão mais longe o FACEBOOK vai chegar. SÉRGIO BASBAUM o vê como um “BOTECO DA MODA”: na hora que aparecer um mais descolado, todo mundo vai migrar. Mas esse outro ainda não apareceu. Toda plataforma de relacionamento tem um ciclo de vida, basta lembrar-se do nosso ORKUT, ou, do MY SPACE.

Nesse momento, o FACEBOOK está entrando em um patamar em que ou ele se reformula, ou outras poderão tomar seu lugar. É um ciclo de amadurecimento natural.

Na verdade, dentro de alguns anos, o FACEBOOK será tão dono de NOSSAS INFORMAÇÕES que teremos de pagar para poder mantê-las em PRIVACIDADE. Tudo dito, nada concluído, talvez não dê mesmo para saber que rumo à coisa vai tomar – mas há de se perder, e já, toda a inocência de quem vive nas ditas REDES SOCIAIS.

WILSON COSTA E SILVA
ADVOGADO – EDUCADOR – LIVRE PENSADOR


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