sábado, 27 de abril de 2013

A MORTE DA “VÓ LUZIA”.



Foi com bastante pesar que recebi a triste notícia, do falecimento da VÓ LUZIA”, infelizmente, não tive o intenso prazer de ter podido conviver mais com ela quanto a sua pessoa pode ter estado e participando da existência dela. Mas, nos meus pensamentos rebusco tudo, procurando encontrar os lapsos da minha existência que tive próximo à presença da mesma. Sei, com certeza, nas parcas lembranças dessa memoria que o tempo esta sempre a trair, que tive a oportunidade de ter conhecido um ser humano terno, bom, e, até mesmo engraçado.

O melhor de tudo isso acredite, pois, penso dessa forma, ela teve a procuração de constituir uma bela e grande família, e, principalmente, deixar bons descendentes, ou seja, deixou uma geração que irá perpetuar seus valores pelos anos afins. Guarde sempre isso consigo: VOCÊ FAZ PARTE DESSA DESCENDÊNCIA, não há nada melhor do que se orgulhar, PENSE NISSO TODOS OS DIAS.

Vivemos num atribulado mundo, estamos sempre querendo crer que temos o controle de tudo, mas, infelizmente, a vida, o “SER OU NÃO SER”, não esta sob nosso controle, podemos ter atos e atitudes que nos ajuda a ser saudável; e, ainda, crer que existir será perene. Porém, a nossa condição humana, impõem a nós uma força superior, a qual, não vamos aqui nominar, pois, tudo, depende da fé de cada um. MAS, ESSE SER SUPERIOR, RACIONAL OU IRRACIONAL, MATERIAL OU ESPIRITUAL, ESTA SEMPRE PRESENTE CONOSCO, COM UM IMENSO MARCADOR DE NOSSA VITALIDADE. Assim, quando ele decidir, independentemente de nossa vontade seremos e somos chamados a partir.

Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o “POR QUE DE NOSSA EXISTÊNCIA”, e, nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: as perdas do ser humano: NASCEMOS, CRESCEMOS, E, FENECEMOS.

Se a ausência parece machucar o nosso coração, procuremos levar esperança a quem deixou de acreditar. Se os encontros perderam a sua graça, procuremos entender o milagre que podemos realizar quando estendemos a mão a quem está caído. Se o físico se foi, o espírito ainda vive e sente; e, AS BOAS RECORDAÇÕES IRÃO CONTINUAR, somos sensíveis e temos memória para preservar isso. Devemos acreditar que o reencontro está marcado.

Sim, devemos continuar. DEVEMOS SENTIR SAUDADES SIM, MAS JAMAIS TRISTEZA. Devemos preencher o vazio que sentimos com gestos de amor. Porque só o amor é capaz de grandes transformações. SÓ O AMOR ROMPE TODAS AS BARREIRAS. Só o amor cala as nossas feridas. E só o amor nos leva a crer que não importa as perdas que a vida nos impõe, devemos sempre continuar…, pois, quem partiu iria querer isso da gente.

Meus sinceros sentimentos pela vossa perda, Wil.

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