Terapia
consiste em injetar no “HIPOCAMPO”, região do cérebro que
desempenha um papel importante na memória, um gene que provoca a
produção de uma proteína bloqueada nos pacientes afetados pela doença.
MADRI -
Cientistas espanhóis conseguiram pela primeira vez reverter a perda de memória
em ratos com ALZHEIMER usando
terapia
genética.
Pesquisadores
do INSTITUTO DE NEUROCIÊNCIA DA
UNIVERSIDADE AUTÔNOMA DE BARCELONA (UAB), "descobriram um mecanismo celular
envolvido na consolidação da memória e conseguiram desenvolver uma terapia genética
que reverte a perda de memória em etapas iniciais em ratos modelos com MAL DE ALZHEIMER",
explicou nesta quarta-feira (23/4) a UAB em um comunicado.
A
terapia consiste em injetar no HIPOCAMPO, região
do cérebro que desempenha um papel importante na memória, um gene
que provoca a produção de uma proteína bloqueada nos pacientes afetados pela
doença, acrescentou a fonte, destacando que o estudo é capa da revista
americana de referência THE JOURNAL OF NEUROSCIENCE.
A
proteína "Crtc1" (CREB
REGULATED TRANSCRIPTION COACTIVOR-1) permite ativar os genes
envolvidos na formação de memória de longo prazo. Nas pessoas doentes, "a
formação de agregados de placas amiloides, um processo conhecido que
desencadeia o ALZHEIMER,
impede que a proteína Crtc1 atue normalmente",
segundo a UAB.
"Quando
se altera a proteína Crtc1, não
é possível ativar os genes responsáveis pela sinapse ou por conexões entre
neurônios no hipocampo e o indivíduo não consegue realizar corretamente tarefas
de memória",
explicou o doutor CARLOS SAURA,
responsável pelo estudo, citado no comunicado. Segundo ele, "este
estudo abre novas perspectivas para a prevenção e o tratamento terapêutico do
mal de ALZHEIMER".
Um dos
desafios principais, segundo o estudo, será agora desenvolver “TERAPIAS
FARMACOLÓGICAS” que permitam ativar esta proteína.
Também será preciso assegurar-se de que é possível aplicar o tratamento em
humanos.
O MAL
DE ALZHEIMER é a forma mais comum de demência entre idosos: com
40 (quarenta) milhões de afetados em todo o mundo,
representa um desafio em escala mundial para os SISTEMAS
DE SAÚDE e para a CIÊNCIA, que
ainda não encontrou nenhum remédio para a doença.
Publicação: 23/04/2014 - 15:51
hs-
FRANCE
PRESSE
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